O acaso existe? - parte 2
Voltei lá, com a desculpa da promoção, dias depois. Ele notavelmente gostou de ver-me. Terminou de atender uma cliente, e logo deu todas as atenções a mim. Conversamos um bom tempo, sobre um monte de coisas, música, lazer, vida. Eu estava tranqüilo. Era uma conversa normal. Ficara tarde e eu precisava ir. Ele: "Deixa eu te dar o número do celular, pra que a gente marque de sair e converse mais". Trocamos os números e fui embora, agora já um pouco amigo dele.
E agora? Até onde isso poderia chegar? Era só impressão minha ou tinha algo no ar? Só havia um jeito de saber!
Liguei no fim-de-semana. "Puxa, que legal! Pensei que você não fosse ligar". Por que ele fez esse comentário? "Tá certo. Saio tal hora. Vamos sair depois, combinado?" Era o que eu queria, então combinamos e apareci lá uns minutos atrasados. "Tudo bem, vamos andar por aqui até chegarmos no local tal". Conversamos e o tempo passou. O cara era cheio de mistérios quando telefonavam para ele. Aí, certa hora, de repente convidou-me a ir à casa dele. "Lá é legal". "Sei, conheço o condimínio". Totalmente desconfiado, aceitei o convite.
Ele não perdia tempo. Chegando lá, logo disse para eu ficar à vontade. Só estávamos nós lá (espertinho!). Mostrou-me seu lar, até o quarto, onde disse que estava com muito calor e sem cerimônia começou a trocar de roupa na minha frente! "Vou tomar água, tá quente mesmo!" E fui pra sala. O cara ficou com um short curtinho e assim pude ver o corpo dele. Não era musculoso, muito menos magro; era definido naturalmente de uma forma extremamente atraente. Mesmo assim, eu ainda olhava discretamente, porém ele queria era mostrar-se. Veio com uma conversa mole de que eu tinha muitos sinais nos braços e ele poucos no corpo, um na barriga, outro nas costas, quase nenhum nas pernas!
Confesso que nesse momento meu superego deu um berro bem alto. O que eu estava fazendo ali com um estranho, num lugar estranho e com uma intimidade estranha? Eu poderia estar correndo risco! Quis sair correndo de lá, mas a curiosidade foi maior.
Ele ligou a televisão com uma conversa de que assistiríamos a um filme em DVD. Logo depois, ele desligou. "Está chato." Sentou do meu lado, e eu fiquei na minha, em atitude de defesa. "O ventilador não parece estar indo na sua direção". Para ajeitar o tal ventilador, ele praticamente jogou o corpo em cima de mim. Fiquei estático. Ele notavelmente ficou impaciente. O assunto tava acabando. Ele puxou assunto de namoro, perguntou umas coisas que não lembro, mas não eram compremetedoras. Ele tentava se aproximar mais (como se fosse possível). Então: "Algém já te roubou um beijo?". "Não." (Verdade). "E se alguém te roubasse um beijo, como reagiria?" "Não sei, depende da pessoa." "Você reagiria mal?" "Acho que não." Aí ele mudou de assunto, tentando distrair-me. Acho que conseguiu, pois eu fiquei surpreso com o beijo que ele roubou de mim, contudo eu devolvi com igual entusiasmo.
Ele ficou mais feliz! Sentia-me estranho, despersonalizado, como se eu fosse sair do meu próprio corpo a qualquer momento. Mesmo assim, deixei-me levar. "Ah, sou mais velho do que te disse antes, pois estava com medo de que você não me aceitasse". Ele era dez anos mais velho. "Não tem problema, isso não importa agora." Eu estava com 19. Levou-me ao quarto, onde foi tirando minha roupa. Puxa, logo de primeira? Fui na onda. A gente não chegou a fazer tudo o que dois homens fazem na cama. Está bom, posso dizer que tudo foram beijos e uso intenso das mãos! (sou péssimo em descrever essas coisas). Ele já sabia que era a primeira vez que eu estava com outro homem.
Ele também teve medo. "Eu não costumo sair assim como eu saí com você. Nem trazer estranhos à minha casa. Ainda bem que você é uma pessoa legal." Ele também disse que não tinha percebido que eu olhava pra ele antes. Fui para casa bem tarde, e quando cheguei ainda me sentia como se eu não fosse eu!
Ficamos de rolo por cerca de um mês, e deu para fazermos mais coisas na cama! Teve uma parte ruim, mas pulo essa! Depois descobri que o cara era só mentiras, que ele morava com uma mulher muito bonita, que não poderíamos ter nenhuma relação, que ficaríamos daquele jeito. Ficou claro que ele queria mais. Mas eu não queria correr tantos riscos, ser pego com ele. E também estávamos em fases da vida muito diferentes. Ele mesmo disse parecer eu saber mais o que queria da vida que ele. E sumi da vida dele. Sorte a minha que não cheguei a gostar dele e vice-versa.
Admito que foi ótimo saber que um homem bonito poderia ficar interessado por mim. Mas eu precisava encontrar algo melhor, ou no mínimo coisa menos complicada.
E agora? Até onde isso poderia chegar? Era só impressão minha ou tinha algo no ar? Só havia um jeito de saber!
Liguei no fim-de-semana. "Puxa, que legal! Pensei que você não fosse ligar". Por que ele fez esse comentário? "Tá certo. Saio tal hora. Vamos sair depois, combinado?" Era o que eu queria, então combinamos e apareci lá uns minutos atrasados. "Tudo bem, vamos andar por aqui até chegarmos no local tal". Conversamos e o tempo passou. O cara era cheio de mistérios quando telefonavam para ele. Aí, certa hora, de repente convidou-me a ir à casa dele. "Lá é legal". "Sei, conheço o condimínio". Totalmente desconfiado, aceitei o convite.
Ele não perdia tempo. Chegando lá, logo disse para eu ficar à vontade. Só estávamos nós lá (espertinho!). Mostrou-me seu lar, até o quarto, onde disse que estava com muito calor e sem cerimônia começou a trocar de roupa na minha frente! "Vou tomar água, tá quente mesmo!" E fui pra sala. O cara ficou com um short curtinho e assim pude ver o corpo dele. Não era musculoso, muito menos magro; era definido naturalmente de uma forma extremamente atraente. Mesmo assim, eu ainda olhava discretamente, porém ele queria era mostrar-se. Veio com uma conversa mole de que eu tinha muitos sinais nos braços e ele poucos no corpo, um na barriga, outro nas costas, quase nenhum nas pernas!
Confesso que nesse momento meu superego deu um berro bem alto. O que eu estava fazendo ali com um estranho, num lugar estranho e com uma intimidade estranha? Eu poderia estar correndo risco! Quis sair correndo de lá, mas a curiosidade foi maior.
Ele ligou a televisão com uma conversa de que assistiríamos a um filme em DVD. Logo depois, ele desligou. "Está chato." Sentou do meu lado, e eu fiquei na minha, em atitude de defesa. "O ventilador não parece estar indo na sua direção". Para ajeitar o tal ventilador, ele praticamente jogou o corpo em cima de mim. Fiquei estático. Ele notavelmente ficou impaciente. O assunto tava acabando. Ele puxou assunto de namoro, perguntou umas coisas que não lembro, mas não eram compremetedoras. Ele tentava se aproximar mais (como se fosse possível). Então: "Algém já te roubou um beijo?". "Não." (Verdade). "E se alguém te roubasse um beijo, como reagiria?" "Não sei, depende da pessoa." "Você reagiria mal?" "Acho que não." Aí ele mudou de assunto, tentando distrair-me. Acho que conseguiu, pois eu fiquei surpreso com o beijo que ele roubou de mim, contudo eu devolvi com igual entusiasmo.
Ele ficou mais feliz! Sentia-me estranho, despersonalizado, como se eu fosse sair do meu próprio corpo a qualquer momento. Mesmo assim, deixei-me levar. "Ah, sou mais velho do que te disse antes, pois estava com medo de que você não me aceitasse". Ele era dez anos mais velho. "Não tem problema, isso não importa agora." Eu estava com 19. Levou-me ao quarto, onde foi tirando minha roupa. Puxa, logo de primeira? Fui na onda. A gente não chegou a fazer tudo o que dois homens fazem na cama. Está bom, posso dizer que tudo foram beijos e uso intenso das mãos! (sou péssimo em descrever essas coisas). Ele já sabia que era a primeira vez que eu estava com outro homem.
Ele também teve medo. "Eu não costumo sair assim como eu saí com você. Nem trazer estranhos à minha casa. Ainda bem que você é uma pessoa legal." Ele também disse que não tinha percebido que eu olhava pra ele antes. Fui para casa bem tarde, e quando cheguei ainda me sentia como se eu não fosse eu!
Ficamos de rolo por cerca de um mês, e deu para fazermos mais coisas na cama! Teve uma parte ruim, mas pulo essa! Depois descobri que o cara era só mentiras, que ele morava com uma mulher muito bonita, que não poderíamos ter nenhuma relação, que ficaríamos daquele jeito. Ficou claro que ele queria mais. Mas eu não queria correr tantos riscos, ser pego com ele. E também estávamos em fases da vida muito diferentes. Ele mesmo disse parecer eu saber mais o que queria da vida que ele. E sumi da vida dele. Sorte a minha que não cheguei a gostar dele e vice-versa.
Admito que foi ótimo saber que um homem bonito poderia ficar interessado por mim. Mas eu precisava encontrar algo melhor, ou no mínimo coisa menos complicada.
E aí? Eu já li sobre esses encontros meio que "por acaso". O que vocês acham disso? Já aconteceu com vocês? Alguém ou vocês mesmo arriscarem-se sem ter a certeza de que o outro gosta de homens? Aconteceu comigo novamente. Pretendo contar depois.
E arriscar a própria segurança pelo desejo? Confesso que depois dessa primeira experiência continuei não sendo cuidadoso, mas aprendi com o tempo.
Prometi a mim mesmo que um dia coloco posts pequenos. Meu fracassado antigo blog era assim: posts pequenos. Também era sem comentários! Huhauahua!
Agradeço as visitas e comentários!
3 Comments:
Uau, gostei do post brother, mas pra ser sicnero acho que nunca aconteceu comigo um lance assim, ja rolou de olhar e tal, mas de chegar a isso ainda, hehe, mas sempre acontece, é o que pergunto no meu blog: Será que todos sao ou todos fazem? Valeu pela força.
bçao
Nossa dual,Que post.
Engraçado estou passando por uma situaçao assim[nao totalmente assim,no blog tem um post com isso,vai lá e dê sua resposta quero saber sua opiniao.]
Tipo comigo só rolou olhadas,mas tem algo de um caso que me intriga,um caso nao concluido.
Bom vá e leia a pergunta,depois te conto tudo.
Se for possivel me add ae hepcos@msn.com
nossa... legal o encotro..
e na duvida de fazer um poster grande ou pequeno..
faz um medio... quem sabe resolver
abração cara
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