Dupla vida?
Acho que sempre tive, por assim dizer, uma vida dupla . Não se compara ao que vivo hoje em dia (ou sim?). Tirem suas próprias conclusões.
Pelo que lembro, sempre tive o mesmo tipo de temperamento, pelo menos desde o início da adolescência (bom, pelo menos tecnicamente, pois penso que a minha adolescência “psíquica” foi um tanto mais tardia). Essa constância de temperamento não necessariamente traduziu em constância na minha vida social. Acontece que sempre dividi as coisas: na escola eu era uma pessoa; em casa, outra . Na escola eu era sempre mais sério, concentrado, austero . Já sabia o que queria e esforçaria-me para conseguir, visto as dificuldades de se estudar em escola pública (boa, mas pública). Em casa, alguém muito mais extrovertido, brincalhão, até sarcástico, quase o oposto da escola . Mas, ainda assim, sem grandes diferenças. Continuava concentrado e perseguindo objetivos. E até que eu tinha facilidade de relacionar-me com o pessoal, e isso rendeu-me certa popularidade. E a vontade de vencer contagiava colegas e professores, o que resultou em boas amizades.
Separação ...
Ignorando alguns episódios decisivos, consegui o que queria ao final da escola . Isso significava uma mudança de vida, de mentalidade e, infelizmente, de pessoas com as quais iria conviver.
A faculdade pode ser boa ou ruim. Para mim foi uma droga! Ambiente competitivo demais, pessoas frescas demais, nunca vi tanta gente da elite social concentrada por metro quadrado! Difícil adaptação; reação de defesa automática: fechei. Agora sim, uma vida dupla! (...ou ainda não?). O garoto austero e de poucas palavras da faculdade, impopular (fazer o quê?), e que evitava todo o tipo de contato físico com quem quer que seja (tá certo, exagerei, mas não pude fazer melhor). O menino de casa era o mesmo . Ah, sim, e ainda tem o “eu” dos finais-de-semana! Depois de tanto tempo estudando até “dormindo”, nada melhor que folga! Eu tinha uma galera diferente, de sair pela cidade, e meu temperamento parecia bastante com o de casa . Aí eu puxava as meninas para dançar, acariciava, andava de mãos dadas. Menos com os garotos.
Eu ainda não conhecia a “vida bandida”.
Interessante essa de parecer ter duas personalidades. Só parecia, nunca tive problemas com isso . Um amigo meu da faculdade chegou a cruzar a fronteira e conviveu comigo a ponto de testemunhar essa minha dualidade. “Quem te viu, quem te vê?”. “Por quê?”. “Porque quem te conhece na faculdade, nem imagina como realmente és!”. "Pois é, trabalho é trabalho, lazer é lazer.". Dias bacanas aqueles...
Até aí, tudo bem. Contudo, chega uma hora em que a curiosidade e impulsos tornam-se conflitos, e problemas adicionais ajudam a tomar uma decisão ...
Pelo que lembro, sempre tive o mesmo tipo de temperamento, pelo menos desde o início da adolescência (bom, pelo menos tecnicamente, pois penso que a minha adolescência “psíquica” foi um tanto mais tardia). Essa constância de temperamento não necessariamente traduziu em constância na minha vida social. Acontece que sempre dividi as coisas: na escola eu era uma pessoa; em casa, outra . Na escola eu era sempre mais sério, concentrado, austero . Já sabia o que queria e esforçaria-me para conseguir, visto as dificuldades de se estudar em escola pública (boa, mas pública). Em casa, alguém muito mais extrovertido, brincalhão, até sarcástico, quase o oposto da escola . Mas, ainda assim, sem grandes diferenças. Continuava concentrado e perseguindo objetivos. E até que eu tinha facilidade de relacionar-me com o pessoal, e isso rendeu-me certa popularidade. E a vontade de vencer contagiava colegas e professores, o que resultou em boas amizades.
Separação ...
Ignorando alguns episódios decisivos, consegui o que queria ao final da escola . Isso significava uma mudança de vida, de mentalidade e, infelizmente, de pessoas com as quais iria conviver.
A faculdade pode ser boa ou ruim. Para mim foi uma droga! Ambiente competitivo demais, pessoas frescas demais, nunca vi tanta gente da elite social concentrada por metro quadrado! Difícil adaptação; reação de defesa automática: fechei. Agora sim, uma vida dupla! (...ou ainda não?). O garoto austero e de poucas palavras da faculdade, impopular (fazer o quê?), e que evitava todo o tipo de contato físico com quem quer que seja (tá certo, exagerei, mas não pude fazer melhor). O menino de casa era o mesmo . Ah, sim, e ainda tem o “eu” dos finais-de-semana! Depois de tanto tempo estudando até “dormindo”, nada melhor que folga! Eu tinha uma galera diferente, de sair pela cidade, e meu temperamento parecia bastante com o de casa . Aí eu puxava as meninas para dançar, acariciava, andava de mãos dadas. Menos com os garotos.
Eu ainda não conhecia a “vida bandida”.
Interessante essa de parecer ter duas personalidades. Só parecia, nunca tive problemas com isso . Um amigo meu da faculdade chegou a cruzar a fronteira e conviveu comigo a ponto de testemunhar essa minha dualidade. “Quem te viu, quem te vê?”. “Por quê?”. “Porque quem te conhece na faculdade, nem imagina como realmente és!”. "Pois é, trabalho é trabalho, lazer é lazer.". Dias bacanas aqueles...
Até aí, tudo bem. Contudo, chega uma hora em que a curiosidade e impulsos tornam-se conflitos, e problemas adicionais ajudam a tomar uma decisão ...
Quinta-feira 12!
Parece que os efeitos da sexta-feira 13 fizeram-se presentes com antecedência! Estava escrevendo um comentário agradecendo a visita no meu... e, deu pau no Blogger! E quase perco o post acima! Chuta!
Comentário metalingüístico inútil: este blog está intimista ... Eita!
1 Comments:
Olá amigo?
Tudo bem???
Obrigado pela visita.
Nossa que post heinm...que vairas vidas dentro de um ser,sinto a mesma coisa,que nem vc.
Engraçado que eu estava pensando escrever sobre isso,só nao sabia como e vc expressou direitinho como me sinto,a unica difernça e que a historia tem protagonistas diferentes.
Mas Força ae,e lute contra seus medos,as coisas vao sendo esclarecidas no final.
Abrçs.
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